Sugestões pelo e-mail: beer.rock.fest@hotmail.com

Bolinho Caipira



INGREDIENTES:

- dois quilos de farinha de mandioca
- um quilo e meio de carne moída
- cheiro verde
- tempero a gosto (o tradicional leva alho, sal e cebola).

MODO DE PREPARO:


Para fazer a massa do bolinho, basta juntar tudo. É preciso misturar bem, com a mão mesmo. Colocando água até não sobrar farinha seca no fundo da bacia. A massa deve ser bem amassada até dar liga, para que possa ser enrolada. O bolinho é enrolado sempre pequeno, para fritar bem por dentro. O óleo deve estar quente, não fervendo. Também não pode encher muito a panela. Basta esperar que eles fiquem bem dourados.
....................................................................................................................................................................

História do "Bolinho da Prima" (Bolinho de Caçapava)

O tradicional e delicioso “Bolinho da Prima” é feito com farinha de mandioca, carne moída ou caldo de carne, cheiro verde, água e sal a gosto.
Prima era uma senhora muito católica, prestativa e protegida da família de Joaquim Pantaleão. No seu trabalho anônimo com os famosos bolinhos, colaborou para a reforma da igreja de São João Batista.
Dito Afonso, abnegado senhor e responsável por tantas e tantas quermesses, deixou saudade com seus deliciosos bolinhos, marca registrada na culinária caçapavense e no nosso folclore.
Nas demais cidades do Vale do Paraíba, o bolinho é feito com farinha de milho, em formato de quibe ou de pastel cozido.

Nossos bolinhos têm forma de bolinha de gude e são servidos em saquinhos de papel. Para acompanhá-los, um quentão ou um vinho quente.
Para ficar crocante e não estourar como bombinhas, há segredos. Para uns, água quente. Para outros, água fria. Melhor deixar a massa mole e colocar para descansar. Cada quituteira diz uma coisa. Dona Julieta Miranda, a mãe da Geraldina, por muito tempo responsável pelo bolinho nas quermesses das igrejas e festas, aconselhava óleo quente o suficiente para cobrir os bolinhos, cuja massa não podia ficar seca, tampouco “dura”.


Água na boca? Basta procurar as quermesses de nossas igrejas. Lá estão equipes voluntárias, com pessoas alegres e responsáveis, às quais presto a minha homenagem na pessoa do seu Olívio Constâncio.

Incessantemente, as peneiras cobertas com papel de pão ficam repletas de bolinhos que somem em um minuto, enquanto a fila de espera aumenta cada vez mais. 

Esse texto é parte integrante do livro (De já Hoje Caderno de Folclore Vol. 1, página 24)
Darcy Breves de Almeida



Beer Rock Fest

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...