ASFALTO E RECICLAGEM DE PNEUS
A paulistana Eco Tech encontrou um modo rápido e ecológico de tapar buracos. A tecnologia, trazida dos Estados Unidos, consiste no uso de emulsão asfáltica à base de água misturada com pneu triturado. Os consertos são feitos em até três minutos com a ajuda de um equipamento instalado na carroceria de um caminhão (foto). Cada veículo pode realizar entre 150 e 200 reparos por dia. O primeiro contrato, no valor de R$ 13,5 milhões, foi assinado com a Prefeitura de Recife. Com isso, a Eco Tech espera descartar, de forma responsável, 15 milhões de pneus usados até o final de 2016.
De acordo com o engenheiro da Eco Tech, Paulo Motta, os caminhões podem operar sob chuvas leves ou moderadas. A durabilidade do material pode alcançar até três anos. Os equipamentos também propiciam consertos mais rápidos que através do método manual. Um trabalho que costumava levar meia hora, poderá ser resolvido de cinco a dez minutos "O êxito do serviços é de 90%, enquanto o método antigo é 35%. Estamos fechando cerca de 100 buracos por dia na cidade. Acredito que nos próximos dois meses os motoristas irão começar a sentir a diferença", afirmou. Confira abaixo o vídeo que mostra o caminhão
A EcoTech adquiriu os direitos exclusivos de licenciamento da sua tecnologia nos Estados Unidos para trazer ao Brasil este método diferente e inovador. A empresa utiliza caminhões sustentáveis, fabricados no município de Palhoça (SC), com método de trabalho reconhecido pela Federal Highway Administration Roads (DNIT americano).
Fundada em 2010, a EcoTech é uma empresa referência no segmento de manutenção e conservação de vias públicas (estradas e rodovias), que alia em seu método de trabalho inovação, tecnologia e sustentabilidade. A utilização de produtos biodegradáveis no processo de reparação das ruas e avenidas, bem como o incremento da qualidade de vida dos moradores e do trânsito, além de despertar o interesse de Santa Catarina também já é utilizado em Goiânia, Recife e São Bernardo do Campo (SP).
Como funciona ?
O sistema funciona em quatro passos:
1) O primeiro passo é a limpeza do buraco ou área a ser reparada. Um forte jato de ar é dirigido ao local para remover os fragmentos soltos de asfalto ou sujeira.
2) Ao pressionar um botão, é lançado um revestimento de emulsão asfáltica catiônica. Depois, é injetada uma mistura de emulsão aquecida com agregados, lançada através de um jato de ar.
3) A válvula que controla o asfalto aquecido é desligada e uma camada seca de agregado conjugada com granulado de borracha (feita de pneus reciclados) é aplicada.
4) Imediatamente após o reparo, o trânsito pode voltar a fluir. Não existe necessidade de compactação.
Pouca mão de obra envolvida na operação |
Seu sistema é projetado para proteger o meio ambiente pois utiliza um circuito fechado que realiza a manutenção diária do equipamento sem utilizar solventes químicos, eliminando por completo a agressão ambiental (vale ressaltar que o método tradicional gasta anualmente cerca de 5.000 litros de solventes químicos de limpeza por cada caminhão).
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Já que Caçapava não tem recursos para investir em infraestrutura básica e não da conta de tapar tantos buracos, que tal usar mais tecnologia e inovação nos reparos.
Uma novidade que ainda precisa ser analisada e testada, pois não queremos ficar a vida toda remendando a cidade.
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