Sugestões pelo e-mail: beer.rock.fest@hotmail.com

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

REDE DE VIZINHOS PROTEGIDOS E DE OLHO NA RUA - PROGRAMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA

Projetos na área de Segurança Pública em parceria com a comunidade e a Polícia Militar.

Em visita recente a cidade de Lavras (MG) um fato que me chamou muito a atenção, foi ver inúmeras casas com uma determinada placa avisando sobre a rede de vizinhos protegidos, um projeto implantado pela Polícia Militar de Minas Gerais em parceria com a comunidade formada por pessoas interessadas nesse sistema de monitoramento e proteção.
Conheça como funciona esse sistema que diminui sensivelmente os índices de criminalidade local.



Como surgiu?
Considerando a premissa de que "a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos", conforme preceitua o art.144 da Constituição Federal de 1988, o Major Idzel Mafra Fagundes , responsável pela 9ª Companhia do 34º Batalhão da PM de Minas Gerais, deu início a um projeto que, hoje, é um dos maiores pilares das ações comunitárias de redução da criminalidade. Ao mesmo tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade, seu papel se torna muito mais efetivo. Através de cuidados e ações pró-ativas, o programa aposta num resgate da confiança da população na polícia. Iniciado em junho de 2004, a Rede surge como proposta de integrar “as múltiplas modalidades das práticas policiais orientadas para a prevenção e solução de problemas a partir de ações locais”


Trata-se de um investimento na metodologia que se baseia na polícia comunitária. A Rede de Vizinhos Protegidos surgiu de experiências da Polícia Militar de Minas Gerais na própria comunidade, onde os vizinhos eram mobilizados para o envolvimento com questões de segurança. O trabalho passa pela conscientização de que, organizada, a comunidade se torna mais forte. 

Essa organização envolve a vinculação a uma base territorial, na maioria das vezes o bairro, e a articulação em rede, onde os nós são as próprias residências. A partir disso, reuniões periódicas são realizadas para aprofundar o conhecimento mútuo, principalmente dos hábitos dos moradores. Há, ainda, a organização em sub-redes que podem ser classificadas em quatro aspectos: de verificação, de vigilância mútua, de identificação e de proteção. As primeiras são aquelas que, inicialmente, impulsionam o trabalho, ou seja, o estabelecimento dos contatos. As segundas compõem o processo de vigilância, que busca identificar pessoas ou veículos suspeitos – como isso é feito em tempo real, são combinados sinais de perigo entre os vizinhos, a fim de que, caso necessário, a polícia seja acionada.

A identificação das residências, prédios e ruas que fazem parte do programa – o instrumento de identificação é uma placa afixada na frente da residência ou estabelecimento. Por último, as sub-redes de proteção são compostas pelos atos dos moradores de verificação em relação à entrada e saída dos seus – quando não há outras pessoas na casa, são os vizinhos que exercem essa função de proteção. 


Casa identificada pela Rede de Vizinhos Protegidos de Lavras/MG

De acordo com a estrutura do programa, a rede é formada por conjuntos de moradores da localidade, que são agrupados em laços de até 5 (cinco) residências circunvizinhas. Como a rede é entrelaçada, uma residência poderá pertencer a 2 (dois) laços. Com o fim de conseguir reduzir os índices de criminalidade, a Polícia Militar fomenta a união e a solidariedade entre as pessoas, aumentando, assim, o capital social existente na mesma. Perdeu-se muito da capacidade de contar com o próximo; as pessoas se relacionam com os outros por meio da proteção contra esses outros.




Além de reduzir e prevenir a criminalidade, outra importante conquista do Programa é reduzir a sensação de insegurança dos moradores onde ele esteja instalado. Isso é muito importante, haja vista um recente relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em que o Brasil se destaca pela sensação de insegurança. Segundo o relatório, a sensação de insegurança atinge 70% dos brasileiros e é a maior do mundo. Assim funciona o programa, que logo após a primeira reunião, foi denominado de Rede de Vizinhos Protegidos, tendo como objetivos reduzir a criminalidade local, aproximar a comunidade da Polícia Militar, recuperando a sensação de confiança e segurança da comunidade nesta instituição, criar em cada cidadão o sentimento de participação cidadã na questão da segurança pública – as pessoas iriam cuidar umas das outras, além de  instruir a comunidade sobre procedimentos de segurança e garantir de fato sua segurança, fazendo com que ela volte a ocupar espaços públicos comunitários. 

Para implementação da Rede, as seguintes ações são propostas: sensibilizar os moradores de uma dada região, fazer reuniões mais próximas às comunidades que o programa foi implementado com a participação da Polícia Militar de Minas Gerais, organizar as redes e sub-redes de Vizinhos Protegidos.





Outro aspecto importante e muito relevante é que a rede é uma estrutura sem fronteira. A perspectiva de uma rede é que ela ganhe elementos ao longo do tempo e esteja sempre aberta. Isso pode ser notado em escala maior quando falamos da grandeza que tomou o programa que, hoje, abrange cerca de 40.000 moradores de 78 bairros das nove regionais de Belo Horizonte. O que começou em um bairro localizado, Caiçara, tomou proporções de uma grande rede. 


A capacidade de comunicação é que mantêm a ligação entre os laços. Em algumas pesquisas feitas nesse programa, a fragilidade dessa comunicação foi apontada como elemento que ameaçava o bom funcionamento da rede. Sobre o papel desempenhado pelas redes na redução da criminalidade, destaca-se que há, de fato, a possibilidade de associar a existência do programa a uma real redução da incidência criminal. A inexistência de dados elaborados nas escalas das redes conduziu a análise para a interpretação de reportagens que avaliavam este programa.  




A eficácia da Rede de Vizinhos Protegidos. Destacou-se a validade desta proposta no combate à criminalidade, principalmente pela capacidade de monitorar o que polícia alguma vai conseguir, seja pela parca proximidade com a comunidade, o que impede de conhecer sua rotina, seja pela falta de estrutura. Abre-se uma discussão importante que engloba a comunidade como protagonista, juntamente ao papel desempenhado pelas polícias, no combate à criminalidade. Enquanto a comunidade segue orientações de segurança ensinadas pela polícia, bem como aciona a mesma quando necessário, atua no enfrentamento do problema. Enquanto parte de uma comunidade, seus cidadãos possuem limites de intervenção que só a polícia pode e deve romper. 




criatividade e a inovação foram a mola mestra para se alcançar os objetivos propostos. As idéias e sugestões, por parte da tropa, que juntamente com a comunidade também foram ouvidas, e as mais coerentes, adaptadas a realidade local, e a cada situação, depois de testadas, colocadas em prática. Independente da funcionabilidade ou não do proposto, o princípio básico, ou a participação de todos seja, deveria ser alcançado, e em médio prazo os resultados começariam a aparecer. 




Não se trata de um projeto acabado, pois a cada dia, a cada reunião comunitária, novas proposições são apresentadas, discutidas e implementadas. Completa o objeto a participação e a demonstração concreta de solidariedade entre as pessoas.


Outro programa que promete fazer sucesso é o "De Olho na Rua"um projeto de segurança desenvolvido com auxílio da comunidade condominial. Nele, é efetiva a participação dos porteiros, que ficam interligados à polícia através de um sistema de radiocomunicação.
A iniciativa tem como objetivo preparar melhor e aparelhar os porteiros dos prédios para agirem em casos de furtos, roubos ou até sequestros.


Criado em Recife (PE), onde é considerado um sucesso por ter reduzido os índices de criminalidade, ele está sendo trazido para Belo Horizonte (MG) em caráter experimental. 


Outros estados também aderiram a essa fórmula de combate e prevenção ao crime, como é o caso de Santa Catarina. O vídeo abaixo exemplifica bem o programa.


Uma parceria entre o  Sindicato do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG) , e a PM de Minas Gerais no programa, serve principalmente para a definição de estratégias de expansão, pois  com mais esse programa envolvendo diretamente pessoas da comunidade faz com que os resultados apareçam nas estatísticas e contribuem para que toda a comunidade se sinta mais segura com relação a criminalidade.


O chamado projeto-piloto será implantado no bairro Coração Eucarístico. Caso mostre-se eficiente, será ampliado para outras regiões. Através de uma rede de radiocomunicação interligando os condomínios e a Polícia Militar de Minas Gerais, os porteiros, devidamente treinados, irão informar aos policiais a ocorrência de ações criminosas. Com tal auxílio, espera-se que o trabalho dos policiais torne-se ainda mais eficiente, com conseqüente diminuição do número de crimes nas ruas e dentro dos prédios da região. 

A PM irá treinar, em parceria com o (Secovi-MG), os porteiros participantes, bem como ministrar palestras aos síndicos dos condomínios envolvidos, a fim de que o projeto seja bem-sucedido.

"São sugestões simples que não exigem muito investimento e que nos locais onde estão foram implantados deu excelentes resultados, esperamos que adotem algumas das idéias divulgadas e sugeridas aqui para que a cidade mude efetivamente".


Mais uma sugestão interessante na área de Segurança Pública esta nesta outra postagem: http://beer-rock-fest-cacapava.blogspot.com/segurança 


Beer Rock Fest - Por uma Caçapava mais segura para seus habitantes. #mudeCaçapava!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PROJETO PRAÇA DA JUVENTUDE PARA CAÇAPAVA

UM PROJETO QUE FACILITA A INTERAÇÃO ENTRE PESSOAS E ESPORTES

A falta de opção de lazer e esportes na cidade é grande, e as estruturas e espaços destinados para esse fim, não atendem mais as necessidades atuais foram desgastados pelo tempo devido a falta de manutenção periódica. Esses equipamentos se encontram  em áreas pouco atrativas, todos isolados e muitos até abandonados, facilitando a ação de vândalos que acabam depredando os equipamentos de deveriam ser de utilidade pública. 

Algumas quadras poliesportivas, campos de futebol, pista de skate e bicicross não funcionam tão bem pois como estão isoladas não contribuem para uma maior socialização esportiva e não despertando o interesse de outros praticantes. Um modelo na forma de praça esportiva funciona muito melhor, pois há sempre possibilidade de alguma pessoa estar praticando uma das diversas modalidades de esportes, diminuindo o risco de depredações e aumentando a segurança local.


O projeto Praça da Juventude foi criado em 2007 com o objetivo de levar um equipamento esportivo público e qualificado para a população que pudesse, ao mesmo tempo, tornar-se ponto de encontro e referência para a juventude. Mais do que um espaço físico para a prática de esportes, a Praça da Juventude é uma área de convivência comunitária onde são realizadas também atividades culturais, de inclusão digital e de lazer para a população de todas as faixas etárias.


Projeto Praça da Juventude

Vista do Projeto Praça da Juventude
Pista de Skate da Praça da Juventude
Vista da Praça da Juventude

Cada praça terá no mínimo 7.000 m²  para conter a construção de: um ginásio poliesportivo com banheiros e vestiários, pistas para salto triplo e à distância (com solado de amortecimento), pistas para caminhadas, quadra de vôlei de praia, áreas de exercícios e alongamentos, campo de futebol society, pista para skate, teatro de arena e teatro coberto, arquibancadas, centro de convivência da terceira idade com sala de ginástica, quiosques de alimentação, dentre outras coisas.




COMO PARTICIPAR

Prefeituras e governos estaduais estão convidados a participar! Para isso, o gestor deve entrar em contato com a Gerência do Projeto.

A propriedade do terreno deve ser do ente que firmará o contrato para execução da obra, ou seja, da prefeitura ou governo do estado, que precisa estar de posse da certidão do terreno. O terreno deve estar nivelado/plano de preferência. Para facilitar a avaliação, é interessante juntar fotos do terreno ao requerimento.

O recurso para execução da obra pode ser obtido de três formas: dotação própria do Ministério do Esporte, recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, o Pronasci, emendas parlamentares.

A contrapartida é a mesma prevista em lei para qualquer repasse de obra de infra-estrutura e varia de acordo com a região. Há possibilidade de realizar a construção em etapas, desde que já na primeira fase a obra apresente funcionalidade.

GESTÃO COMPARTILHADA

A gestão da Praça da Juventude é de responsabilidade do ente conveniado. Cabe à prefeitura ou governo do estado administrar os espaços a partir de suas competências. No entanto, por meio de experiências nacionais e ibero-americanas de gestão de equipamentos públicos de lazer, identificou-se práticas de gestão de políticas públicas participativas, implantadas e em fase de implementação. Estas práticas são conhecidas como Gestão Compartilhada.

Na Gestão Compartilhada, além da intervenção do estado, o desenvolvimento (humano, social ou sustentável) exige o protagonismo local. Ou seja, a atuação das pessoas que vivem em suas comunidades e que conhecem, como ninguém, cada particularidade, cada necessidade. Com o compromisso e a adesão da comunidade local as políticas de indução ou promoção do desenvolvimento têm maior chance de êxito. Por ser participativa, a estratégia de gestão compartilhada contribui para o crescimento do capital humano e social, ampliando as possibilidades de a população local sentir-se “dona” de seus direitos e deveres, facilitando a conquista da boa governança.

A estratégia será submetida para análise e discussão dos governos federal, estadual e municipal junto à sociedade civil organizada em um seminário que o Ministério do Esporte promoverá em 2011. A partir daí será desenvolvido, sob a supervisão da Gerência de Projetos do Ministério do Esporte, um modelo de gestão para as Praças da Juventude.


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
www.esporte.gov.br
Blog Praça da Juventude
Lei de incentivo ao esporte

CONTATO
Ministério do Esporte / Secretaria-Executiva
Responsável: Luiza Rangel
E-mail: pracadajuventude@esporte.gov.br
Telefone: (61) 3217-1847
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco A, sala 748 - CEP.70054-906 Brasília- DF



**A sugestão é que esse projeto seja implantado junto ao Centro Cultural de Caçapava.

"O esporte auxilia na formação dos jovens, aumenta a auto-estima e facilita a socialização das pessoas, e para que a cidade atinja bons níveis de qualidade de vida, projetos como esse são indispensáveis". 

Por uma qualidade de vida melhor - Beer Rock Fest

ADESÃO AO PROGRAMA DE SEGURANÇA PÚBLICA - PRONASCI

O que é o Pronasci?


Pronasci inova no enfrentamento ao crime

Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no país. O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública.

Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do Programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012.

Além dos profissionais de segurança pública, o Pronasci tem também como público-alvo jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, que se encontram ou já estiveram em conflito com a lei; presos ou egressos do sistema prisional; e ainda os reservistas, passíveis de serem atraídos pelo crime organizado em função do aprendizado em manejo de armas adquirido durante o serviço militar.


Até o momento, o Pronasci chegou a 150 municípios, ao Distrito Federal e a 22 Estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O Pronasci também chegou a quatro grupos de municípios: Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região – CISMEL, Consórcio Público do Médio Vale do Paraíba do Sul Fluminense, Consórcio Público da Associação dos Municípios do Litoral Norte – AMLINORTE e Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí - CIS/CAÍ. Até 2012, o Pronasci será estendido a todas as unidades federativas, ainda que de forma parcial.

A execução do Pronasci se dará por meio de mobilizações policiais e comunitárias. A articulação entre os representantes da sociedade civil e as diferentes forças de segurança – polícias civil e militar, corpo de bombeiros, guarda municipal, secretaria de segurança pública – será realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipais (GGIM). O Pronasci será coordenado por uma secretaria-executiva em nível federal e regionalmente dirigido por uma equipe que atuará junto aos GGIM e tratará da implementação das ações nos municípios.

Para garantir a realização das ações no país serão celebrados convênios, contratos, acordos e consórcios com estados, municípios, organizações não-governamentais e organismos internacionais.

A instituição responsável pela avaliação e acompanhamento do Programa será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além da verificação dos indicadores, ainda será feita a avaliação do contexto econômico e social. O controle mais abrangente do Programa contará com a participação da sociedade.

PROJETOS

O Pronasci é composto por 94 ações que envolvem a União, estados, municípios e a própria comunidade. Alguns destaques:

Bolsa-Formação – Os profissionais de segurança pública receberão novos estímulos para estudar e atuar junto às comunidades. Policiais civis e militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários de baixa renda terão acesso a uma bolsa de até R$ 400. Para ter direito ao benefício, o policial terá que participar e ser aprovado em cursos de capacitação promovidos, credenciados ou reconhecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.


Formação Policial - A qualificação das polícias inclui práticas de segurança-cidadã, como a utilização de tecnologias não letais; técnicas de investigação; sistema de comando de incidentes; perícia balística; DNA forense; medicina legal; direitos humanos, entre outros. Os cursos serão oferecidos pela Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), que envolve hoje 66 universidades brasileiras, entre públicas e particulares, e ainda telecentros para educação a distância. A meta é chegar a 80 instituições parceiras em todo o país, em 2008.


Mulheres da Paz - O projeto capacitará mulheres líderes das comunidades em temas como ética, direitos humanos e cidadania, para agirem como multiplicadoras do Programa, tendo como incumbência aproximar os jovens com os quais o Pronasci trabalhará.


Protejo - Jovens bolsistas em território de descoesão social agirão como multiplicadores da filosofia passada a eles pelas Mulheres da Paz e pelas equipes multidisciplinares, a fim de atingir outros rapazes, moças e suas famílias, contribuindo para o resgate da cidadania nas comunidades.

Sistema Prisional - A criação de mais de 40 mil vagas no sistema penitenciário do país atenderá a públicos específicos. Os jovens entre 18 e 24 anos terão unidades prisionais diferenciadas. O objetivo do governo federal é separá-los por faixa etária e natureza do delito e impedir aqueles que cometeram pequenas infrações de se contaminarem pela influência dos líderes do crime organizado. Além disso, as mulheres apenadas também terão assistência, como berçário e enfermaria. A reestruturação do sistema prisional envolve ações que visam a qualificação de agentes penitenciários e a formação profissional de presos.

Plano Nacional de Habitação para Profissionais de Segurança Pública - A categoria também poderá contar com o Plano Nacional de Habitação para Profissionais de Segurança Pública, com o apoio da Caixa Econômica Federal. Serão disponibilizadas unidades populares para servidores de baixa renda, que recebam até quatro salários mínimos e a cartas de crédito para a compra da casa própria, no valor de até R$ 50 mil, para aqueles que recebam até R$ 4,9 mil.


Ministérios e Secretarias Parceiras - Algumas ações previstas no Pronasci são fruto de parcerias com ministérios e secretarias. O Pronasci agirá em conjunto com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas regiões em que houver obras de urbanização para recuperação de espaços urbanos e melhoria da infra-estrutura nas comunidades. Outro exemplo é a parceria firmada com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), da Presidência da República, que ampliará, com o Pronasci, o atendimento do Viva Voz, projeto já existente que visa orientar jovens e famílias em relação às drogas.

LINK DO PROGRAMA :  PRONASCI



CARTILHAS SOBRE O PROGRAMA

"Caderno Teórico do Pronasci": caderno com as informações sobre o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, suas metas e principais ações.

"Cartilha Bolsa Formação - conheça os benefícios para profissionais de Segurança Pública (Pronasci)": cartilha com informações sobre os benefícios para os profissionais de segurança que participam do Pronasci.

“Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci)”: caderno informativo desenvolvido pelo Ministério da Justiça sobre o programa que combate a criminalidade no país.

“Plano Nacional de Habitação para profissionais de Segurança Pública”: cartilha do Ministério da Justiça sobre a implementação do Plano Nacional de Habitação aos profissionais da segurança pública.

“Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM)”: guia do Ministério da Justiça que reún e as informações teóricas e técnicas relativas ao Pronasci e ao GGIM.

“Mulheres da Paz: capacitação para cultivar a paz nas comunidades”: cartilha do projeto Mulheres da Paz, projeto que faz parte do Pronasci, que utiliza a experiência de vida e a força das mulheres, aliadas ao conhecimento do que acontece nos lugares onde vivem, para enfrentar situações que levam ao crime e à violência.

“Território de Paz: revista em quadrinhos”: história sobre uma comunidade fictícia que precisa de atenção especial para resolver os problemas de segurança pública. Esta ação também faz parte do Pronasci.



A CAIXA é incentivadora do PRONASCI, sendo responsável pelo pagamento dos benefícios.
Conheça os benefícios do programa apoiados pela CAIXA - PRONASCI

Conforme disposto no artigo 227 da Constituição Federal, e no artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), "É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária".



Ver o estatuto na Íntegra : ECA

"Existem bons programas já implantados, basta criar a iniciativa efetiva de querer mudanças no âmbito da segurança pública municipal".


Por uma Caçapava mais segura - Beer Rock Fest

sábado, 22 de outubro de 2011

LIVRÔNIBUS - BIBLIOTECA ITINERANTE


Dados da pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura UNESCO (2005) dizem que somente 14% da população tem o hábito de ler, portanto, pode-se afirmar que a sociedade brasileira não é leitora. A missão de reverter esse quadro é de todos, não somente da escola. Temos que assumir a responsabilidade de ajudar a desenvolver na criança o hábito de ler por prazer, não por obrigação. Um bom começo é frequentar mais bibliotecas e livrarias.

"A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação." (UNESCO)

Uma das iniciativas mais interessantes pesquisadas sobre o assunto, foi a da cidade de Penápolis/SP, onde os bairros são atendidos pelo LIVRÔNIBUS - biblioteca itinerante mantida pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Biblioteca Pública Municipal, que desde 2009 circula pela periferia da cidade que passaram a contam agora com mais uma opção de lazer e entretenimento nas férias.


Livrônibus de Penápolis/SP


São 2 mil livros a disposição dos leitores


O intuito é de ocupar e oferecer uma nova opção de lazer para os moradores dos bairros atendidos pelo LIVRÔNIBUS, principalmente para os estudantes em férias, o projeto conta com uma programação diferenciada.


Durante as quatro semanas, inúmeras atividades fazem parte da programação.


1ª Semana: Cinema no ônibus.(Pela manhã e à tarde filmes de animação são projetados dentro do ônibus).

2ª Semana: Jogos e brincadeiras. (Futebol, voleibol e pular corda são algumas das atividades de vivência realizadas durante essa semana).

3ª Semana: Visita engraçada.(O Livrônibus receberá a visita de um palhaço, para animar o dia de seus usuários).

4ª Semana: Contação de histórias.(Sessões de contação de histórias, que acontecerão pela manhã e também à tarde).

Vale lembrar que todas as atividades são gratuitas, e que moradores de bairros que não são atendidos pelo projeto são convidados a visitá-lo e a conhecê-lo de perto, informa Rodrigo Matias  (Monitor do Livrônibus)

Nos últimos anos verificamos uma mudança desse cenário com o surgimento de um maior número de encontros literários, um dos principais do país é a FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty, que é realizada há vários anos no estado do Rio de Janeiro, modelo que vem inspirando outros encontros do tipo como a FLICA na Bahia - Festa Literária Internacional de Cachoeira. Graças a iniciativas pioneiras e de sucesso, podemos prever um futuro melhor para o desenvolvimento da leitura no país.

Enquanto no Brasil a média é de 4 livros/ano por leitor, nos países desenvolvidos essa média é de 10 por leitor. A ideia é justamente estimular a leitura através de bibliotecas comunitária ou itinerantes, visto que no país os preços dos livros ainda são muito altos, dificultando ainda mais o acesso da população a cultura.

Então os livros mudam o mundo?
...As pessoas mudam o mundo!


Ler...
Ler é o melhor remédio.
Leia jornal...
Leia outdoor...
Leia letreiros da estação do trem...
Leia os preços do supermercado...
Leia alguém!
Ler é a maior comédia!
Leia etiqueta jeans...
Leia histórias em quadrinhos...
Leia a continha do bar...
Leia a bula do remédio...
Leia a página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus...
Leia a vida!
Leia os olhos, leia as mãos. Os lábios e os desejos das pessoas...
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação...
Leia as impossibilidades...
Leia ainda mais as esperanças...
Leia o que lhe der na telha...
...mas leia, e as idéias virão!

Luís Fernando Veríssimo




Por uma Caçapava melhor - Beer Rock Fest

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AVALIE SUA CIDADE PELA INTERNET

PARTICIPE ATIVAMENTE  AVALIANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS DA SUA CIDADE

Conheça esse aplicativo que oferece uma oportunidade as pessoas de mostrarem sua visão da cidade. 


Funciona assim: os usuários cadastrados fazem um check-in na região em que estão e respondem a perguntas sobre as condições do bairro, escolhendo entre cinco “carinhas”, da mais feliz à mais triste. As questões, que serão trocadas frequentemente, abordam temas como a quantidade de parques na região, a facilidade de acesso a transporte público, a qualidade de atendimento de postos de saúde ou a limpeza e conservação das ruas.

Ao escolher sua carinha, é possível publicar um comentário que justifique o voto ou alguma foto, para registrar a situação do bairro. Além das funcionalidades de rede social – como interação com amigos e timeline das atividades recentes -, a MyFunCity mostra o mapa com as opiniões de outros usuários que estão num raio de um quilômetro.

Agora, o mais interessante é que nessa rede social os cidadãos não falam, apenas, uns com os outros. As prefeituras das cidades serão incentivadas a se cadastrar na MyFunCity, par ter acesso às opiniões em tempo real e a relatórios com as estatísticas de cada região. 

A ideia é que esses dados orientem os prefeitos e gestores públicos para melhorarem a administração de suas cidades.

A iniciativa, que nasceu do Movimento Mais Feliz (leia Direito à felicidade vai virar lei no Brasil) e tem parceria com mais de 700 entidades através da Rede Nossa São Paulo, será lançada também para iPad, iPod, Android e Blackberry. Ainda neste mês chegará aos Estados Unidos. Em novembro, na Europa.


QUEM SOMOS
Há dois anos, o Movimento Mais Feliz trabalha junto ao terceiro setor e poderes público e privado na elaboração de comunicação, ações sustentáveis e projetos que coloquem o bem estar social como centro de preocupação das políticas públicas brasileiras.

Mantendo esse foco, e junto ao Movimento Nossa São Paulo, que reúne centenas de organizações não-governamentais e empresas na discussão e proposição de políticas públicas municipais, nasceu a plataforma MyFunCity.

MyFunCity é a primeira rede social privada de interesse público do Brasil. Com ela é possível, de forma divertida, estabelecer um canal direto com quem pensa, discute e formula políticas públicas da cidade.

Com ela, você pode melhorar sua cidade de maneira divertida, avaliando diversos fatores urbanos, como trânsito, lazer, saúde etc., através de dispositivos móveis e Facebook.

O QUE É?
MyFunCIty é a primeira rede social privada de interesse público do Brasil. Com ela é possível, de forma divertida, estabelecer um canal direto com quem pensa, discute e formula políticas públicas da cidade.

MyFunCity mede em tempo real as condições da região em que o usuário se encontra, e disponibiliza os dados com a mesma rapidez. Basta criar um login e começar a opinar sobre os doze principais aspectos que regem a qualidade de vida e o bem estar social nas cidades (onde a pessoa se encontra), fazer comentários e registrar fotos.

É possível verificar quem avaliou quesitos na mesma região, a média local, fazer amigos e positivar comentário de outras pessoas.

Dados pessoais são mantidos em total privacidade. Dados de avaliação serão abertos, utilizados também por organizações que pensam e discutem as políticas públicas da cidade.

MyFunCIty está disponível com integração total ao Facebook ou em dispositivos móveis como IPhone, Ipod e Ipad, gratuitamente na App Store.


CONHEÇA O SITE E PARTICIPE USANDO O APLICATIVO









MyFunCity
O usuário faz check-ín e opina sobre os locais
Fundado Out/2011
2.000 usuários participam segundo o site
Aplicativo para o Facebook




MAIS FERRAMENTAS SOCIAIS VOLTADAS À POLÍTICA






cidadedemocrática.org.br
Membros registram propostas que podem ser comentadas e apoiadas por outros usuários
Fundado Nov/09
10 mil usuários participam segundo o site



politicnote.com
Emula redes sociais convencionais; é possível interagir com políticos e apoiar partidos e causas.
Fundado Jul/11
1.700 usuários participam segundo o site






votenaweb.com.br
Os usuários votam (sem poder decisório) sobre propostas reais no congresso.
Fundado Nov/09
18 mil usuários participam segundo o site 
.................................................................


APROVEITE E PARTICIPE TAMBÉM DO Movimento Cidade + Feliz


Ser + Feliz é integrar a comunidade e melhorar a qualidade da educação e da vida de todos.
O Brasil, e outros países do mundo, graças a essa mobilização, têm inúmeras experiências sociais testadas, avaliadas e difundidas que servem como referência na construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Conheça algumas delas aqui:



Aprenda mais como as participações pela internet podem transformar sua cidade.
Links interessantes:
Internet como estímulo à cidadania
Como ser um cidadão ativo, via internet
A internet a favor de uma cidade melhor



"Todos nós temos o dever como cidadãos responsáveis, de ajudar na busca por melhores condições de vida e cobrar um postura séria, e um maior envolvimento do poder público para que isso ocorra".


Fonte: Folha de São Paulo e Superinteressante



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